domingo, janeiro 29, 2006

RECEITA DE RICOTA

Ricota Caseira

Receita enviada por Cristiani Yoshimi Hattori
40min
8 porções
4 votos (opine)

  • Modo de Preparo
  1. Ferva o leite e quando ele subir, desligue o fogo
  2. Acrescente a mistura de água e vinagre e mexa bem com uma colher de pau
  3. Deixe coagular por cerca de 6 horas
  4. Despeje a mistura em uma peneira fina ou pano e retire o soro que se formou
  5. A ricota caseira esta pronta
  6. Obs: Se desejar tempere-a com cheiro-verde, pimenta e orégano a gosto

******************************************
Receita de Ricota Caseira

Ingredientes

1 litro de leite tipo B

4 colheres de sopa de vinagre branco

Temperos a gosto

Modo de Preparo

Junte o vinagre ao leite e leve essa mistura ao fogo brando para aquecer até que o soro desprenda da massa.

Retire do fogo, coe a massa numa peneira e lave-a com água fria para escorrer bem. Acrescente os temperos de sua preferência.

Se quiser a ricota mais adocicada use apenas açúcar ou mel.

Coloque a massa na fôrma apropriada ou na falta desta num saco de pano com boca estreita, aperte com a colher de pau e coloque uma vasilha embaixo. Em duas horas a ricota estará totalmente escorrida e pronta para ser consumida.

*******************************************

5.2.4 – Fabricação de Ricota

- Pode-se utilizar soro proveniente de qualquer tipo de queijo,
desde que o soro não esteja ácido (azedo);

- Colocar o soro em um recipiente de alumínio após coá-lo em
pano;

- Levar ao fogo em constante agitação com uma colher até que a
temperatura atinja 65ºC (medida com um termômetro);

- Adicionar então leite ao soro. Utilizar para cada 3 litros de soro, ¼
de leite (um copo grande);

- Continuar aquecendo até 85ºC e adicionar então 4% de fermento
láctico ou vinagre branco (20 ml para 10 litros de leite) lentamente
até que se inicie a coagulação da mistura; neste ponto deve-se
parar a agitação e continuar o aquecimento até 95ºC;

- Na superfície do soro deverá se formar uma camada
esbranquiçada e grossa que deve ser deixada em repouso por
aproximadamente 20 minutos;

- Coletar com uma espumadeira esta camada e transportá-la para
um recipiente forrado com um pano de algodão. Este recipiente
deve ser perfurado para permitir o escoamento do soro;

- Deixar algumas horas escorrendo e depois colocar em geladeira
para uma melhor conservação.

A durabilidade da ricota é curta. Em geladeira dura
aproximadamente uma semana. Ela pode ser consumida pura,
com sal ou açúcar. (FONTE)

Marcadores:

sábado, janeiro 21, 2006

CALDA BORDALESA

FONTE: CATI

Eng.° Agr.° Sílvio Roberto Penteado-DEXTRU/CAATI/SAA
E.mail: Roberto@cati.sp.gov.br

A calda bordalesa é um tradicional fungicida agrícola, resultado da mistura simples de sulfato de cobre, cal hidratada ou cal virgem e água.

Tem eficiência comprovada sobre numerosas doenças fúngicas da videira, caquizeiro, citros e de outros cultivos. Possui também ação contra bactérias e determinadas pragas.

A aplicação deve ser feita preventivamente, com alta pressão, formando uma finíssima camada, que recobre os ó rgãos vegetais dando boa aderência nas chuvas e proteção - contra a instalação de doenças.

Muitas são as vantagens do emprego da calda bordalesa. Tem baixo custo, muito menor que os demais defensivos, por ser produzida na propriedade. Não deixa resíduos tóxicos, com reduzido efeito sobre o homem e a natureza.

Nas plantas, além da ação fungicida, fortalece as folhagens, fornece nutrientes importantes, como cálcio, cobre e enxofre, e pode ser acrescida de micronutrientes na forma de sulfatos, com vantagens.

É uma excelente opção ao agricultor pela redução dos custos e para atender à crescente exigência de produtos mais naturais.

O preparo da calda bordalesa

Dissolver o sulfato de cobre num balde plástico ou em outro recipiente que não seja metal em 10 ou mais litros de água.
Diluir essa solução concentrada numa caixa de cimento ou amianto com o volume necessário de água para a aplicação, mexendo bem.

Em outro recipiente, em 10 ou mais litros de água, dissolver a cal hidratada, formando um leite de cal. No caso de utilizar cal virgem é necessário hidratá-la, antes do preparo, com muito cuidado, pois trata-se de um processo exotérmico, ou seja, com desprendimento de calor e gases. O processo mais rápidoé misturá-Ia, em um balde de lata, com pouca água, formando uma pasta mole até sua efervescência e resfriamento. Outro processo de hidratação, mais lento e menos efervescente, consiste em colocar quatro partes de água no tambor de metal ou caixa de amianto ou cimento e, a seguir, uma parte de cal, deixando em repouso por 24 horas. Exemplo: para 120 litros de água, colocar 30 quilos de cal.

Adicionar lentamente o leite de cal na solução cúprica,
mexendo para misturar bem. Verificar o pH da calda. Caso
esteja ácida (pH menor que 7), adicionar mais leite de cal até a
sua neutralização (pH igualou superior a 7).

Utilizar cal virgem (em pó) com teor de óxido de cálcio acima de 90% e rápida reação com água. A cal hidratada deve ser nova. O sulfato de cobre (25%) deve ter elevada pureza (99%), para não afetar a qualidade da calda.

A calda pronta deve ser aplicada no mesmo dia do preparo, com elevada pressão (em torno de 150 libras) em período fresco, sem chuvas.

A calda deve ser neutra ou alcalina, havendo diferentes recomendações para cada cultura. A calda neutra (pH 7) é compatível com muitos defensivos, porém, quando alcalina (pH maior que 7), é incompatível com a maioria dos defensivos agrícolas.

A análise do pH da calda pode ser feita com papel de tornassol ou colocando-se algumas gotículas numa lâmina de ferro por alguns minutos. Caso esteja ácida, reage com o metal, mostrando á área parda. Quando neutra, não afeta o metal, sem qualquer formação ferruginosa.

A calda bordalesa deve ser aplicada preventivamente. Os tratamentos devem ser feitos sempre em pré e pós-florada, para não afetar o pegamento das flores.

Após a aplicação da calda bordalesa, dar um intervalo de 25-30 dias para aplicar a calda sulfocálcica. A bordalesa pode ser aplicada 15 dias após a sulfocálcica.

Para evitar corrosão, os equipamentos e metais podem ser lavados com solução aquosa de 25% de ácido acético (vinagre) mais duas colheres de chá de óleo mineral.

Seguir todas as recomendações quanto ao emprego dos demais defensivos agrícolas.

Uso da calda bordalesa

Não é possível indicar uma concentração fixa para o uso da calda bordalesa, pois as condições climáticas locais, o tipo ou a espécie hortícola, a fase da cu1tura e a forma de condução podem interferir na concentração dos ingredientes.

Para evitar riscos de fitotoxicidade e queima de folhas e frutos, o produtor deve fazer um teste em poucas plantas, podendo aplicar em toda a área depois de observado o seu efeito.

A introdução da calda bordalesa num programa de tratamento fitossanitário deve ser gradativa, para que o produtor conheça o seu potencial de uso.

Não descartamos o emprego dos defensivos convencionais, os quais podem combater moléstias não controladas pela calda bordalesa.

Sugestões quanto à concentração da calda bordalesa

Fruteiras tropicais (abacate, citros, goiaba, manga, maracujá): aconcentração é de 600 a 1.000 g de sulfato de cobre + 600 a 1.000g de cal virgem em 100 litros de água.

Fruteiras de clima temperado (uva, figo, caqui e outras): de 300a 800 g de sulfato de cobre + 600 a 1.600 g de cal virgem em 100 litros de água.

Cafeeiro: a calda bordalesa pode ser feita com 1.500 g de sulfato de cobre + 1.500 g de cal virgem em 100 litros de água.

Hortaliças: nas culturas de batata, berinjela, pimentão, tomate, podem ser testadas concentrações elevadas (com exceção da fase inicial): de 600 a 1.000 g de sulfato de cobre + 600 a 1.000 g de cal virgem em 100 litros de água.

Cucurbitáceas (abóbora, abobrinha e outras) e morango): empregar concentrações menores, de 300 a 500 9 de sulfato de cobre + 300 a 500 g de cal virgem em 100 litros de água.

Para mais informações, procure o agrônomo da
Casa da Agricultura de seu Município


=========================
fonte: EMATER

A calda bordalesa é uma das formulações
mais antigas e mais eficazes que se conhece,
tendo sido descoberta quase por acaso, no
final do século XIX, na França, por um agricultor
que estava aplicando água com cal para
evitar que cachos de uva de um parreiral próximo
de uma estrada fossem roubados. Logo,
percebeu-se que as plantas tratadas estavam
livres da antracnose. Estudando o caso, um
pesquisador chamado Millardet descobriu que
o efeito estava associado ao fato do leite de
cal ter sido preparado em tachos de cobre. A
partir daí, desenvolveu pesquisas para chegar
à formulação mais adequada da proporção
entre a cal e o sulfato de cobre.
Como preparar a calda bordalesa:
A formulação a seguir é para o preparo de
10 litros; para fazer outras medidas, é só manter
as proporções entre os ingredientes.
a) Dissolução do sulfato de cobre:
No dia anterior ou quatro horas antes do
preparo da calda, dissolver o sulfato de cobre.
Colocar 100 g de sulfato de cobre
dentro de um pano de algodão, amarrar e
mergulhar em um vasilhame plástico com 1
litro de água morna;
b) Água de cal:
Colocar 100 g de cal em um balde com
capacidade para 10 litros. Em seguida, adicionar
9 litros de água, aos poucos.
c) Mistura dos dois ingredientes:
Adicionar, aos poucos e mexendo sempre,
o litro da solução de sulfato de cobre dentro
do balde da água de cal.
d) Teste da faca:
Para ver se a calda não ficou ácida, podese
fazer um teste, mergulhando uma faca de
aço comum bem limpa, por 3 minutos, na calda.
Se a lâmina da faca sujar, isto é, adquirir
uma coloração marrom ao ser retirada da
calda, indica que esta está ácida, devendo-se
adicionar mais cal na mistura; se não sujar, a
calda está pronta para o uso.
42
Agroecol.


Usos da calda bordalesa:
aA calda bordalesa é recomendada para
o controle, entre outras doenças e parasitas,
de míldio e alternaria da couve e do repolho,
alternaria do chuchu, antracnose do feijoeiro,
pinta preta e queima do tomate, murchadeira
da batata, queima das folhas da cenoura etc.
Também é usada em frutíferas, como figueira,
parreira, macieira etc. Na diluição a 1% acima
descrita, seu uso é recomendado para plantas
adultas.
aEm mudas pequenas e em brotações novas,
deve-se aplicar essa calda mais diluída,
misturando-se uma parte de calda bordalesa
para uma parte de água;
aPara mofos da cebola e do alho e mancha
da folha da beterraba (cercosporiose),
usa-se uma diluição de 3 partes de calda para
uma parte de água.
Convém lembrar que a calda bordalesa perde
a eficácia com o passar do tempo, por isso
deve ser usada até, no máximo, três dias depois
de pronta. Evitar a aplicação em épocas muito
frias, sujeitas à ocorrência de geadas.

==================================

OUTRA FONTE: A calda bordaleza, uma das formulações mais antigas e mais eficazes que se conhece, foi descoberta quase que por acaso, no final do século XIX, na França, por um agricultor que estava aplicando água com cal para evitar que cachos de uva de um parreiral próximo de uma estrada fossem roubados. Logo, percebeu-se que as plantas tratadas estavam livres da antracnose.

Um pesquisador chamado Millardet, ao estudar o caso, descobriu que o efeito estava associado ao fato do leite de cal ter sido preparado em tachos de cobre. A partir daí, desenvolveu pesquisas para chegar à formulação mais adequada da proporção entre a cal e o sulfato de cobre.

Utilizada para prevenir suas plantas contra o ataque de fungos e ácaros, a calda bordaleza é uma das receitas mais antigas e que ainda hoje é amplamente utilizada.


Ingredientes:

200 g de sulfato de cobre
200 g de cal virgem
20 litros de água
Saco de pano

Preparo:

Coloque numa vasilha 18 litros de água;

Faça uma espécie de sache com o perfez ou saco de pano, e preencha-o com 200 g de sulfato de cobre;

Mergulhe parcialmente o sache na água quente por 3 ou 4 horas, ou até que o sulfato de cobre se dissolva por completo;

Numa outra vasilha, dissolva 200 g de cal em 2 litro de água. Despeje a mistura na solução de sulfato de cobre e mexa bem;
A calda resultante é armazenada em garrafões, sendo pulverizada, quando necessário, sobre as plantas atacadas, de dois em dois dias até o desaparecimento dos sintomas, utilizando um pulverizador comum.

Finalmente, antes de aplicar a calda bordalesa, é bom fazer um teste de acidez, mergulhando no preparo uma lâmina de ferro.

Se o preparado estiver muito ácido, o que pode prejudicar as plantas, a lâmina de ferro escurecerá. Neste caso acrescente um pouco mais de leite de cal à calda e repita o teste. Faça isso quantas vezes for necessário, até a lâmina não escurecer mais.

Marcadores:

Google
online
Google