quinta-feira, julho 27, 2006

OS CARAS-DE-PAU

Coluna de Marco André Ferreira d´Oliveira, na Folha do Sul de 22/7:

“Estamos começando uma nova corrida eleitoral e aos montes eles estão voltando com se nada tivesse acontecido por aí nestes tempos passados.

São realmente uns caras-de-pau, estes que depois de faturar um trocado do carequinha (valerioduto?) e até mesmo abandonar o barco, caso do Genuíno, voltam a disputar com aquele discurso de arrependido.


E o tal do Quércia, que depois de anos escondido, foi disputado a tapa entre os partidos da vida, como se fosse um daqueles salvadores do bom costume.

Tem mais uns por aí, de João a Luizinho, passando por aqueles lá de cima, das famílias de coronéis que dominam nosso sertão, os Magalhães, os Sarney...tem até o Barbalho, barbaridade, tchê!

Por aqui é sempre aquele negócio, aparecem muitos em cidades onde talvez nem mesmo eles conseguiriam ser vereadores, com o único intuito de marcar posição, negociar espaços, sem nunca pensar na cidade, na região.

Serão dois meses de pura fantasia... Aproveite e veja de que lado você estará. Do lado cara-de-pau. Do lado do brasileiro que sempre tem esperança de melhorar.”

Comentário. Valeu, Marco! É dura mesmo a vida e a decisão de eleitor brasileiro. Cadê os partidos como referência e garantia de condutas, comportamentos e idéias dos candidatos? Cadê os partidos e a Justiça para peneirar joio de trigo?


É tiro no escuro. Gato por lebre! O pior é que depois jogam a culpa nele, eleitor. Ou que não sabe votar! Ou que a corrupção é simples “reflexo” da sociedade igualmente corrupta! Tenham dó!

(No entanto, muitos eleitores, descrentes do poder de mudança do voto, dão-lhe um valor prático: uns tijolinhos aqui, uma cesta básica ali. Outros são mais sofisticados e exigentes: um bom emprego público ou uma diretoria cá, uma “licitação” acolá.)
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