terça-feira, março 27, 2007

Maioria apóia o voto distrital, diz pesquisa
As elites políticas resistem à reforma política, mas 56% dos eleitores brasileiros aprovam a adoção do voto distrital, contra 36% que apóiam a manutenção do sistema proporcional para eleger deputados federais, estaduais e vereadores, revela pesquisa da Ipsos Public Affairs. Com o voto distrital, os Estados seriam divididos em distritos, nos quais cada partido teria um só candidato para cargos parlamentares. O sistema é distrital nos EUA, na Inglaterra e na França.
Para 78%, o voto distrital facilita a cobrança de promessas feitas pelo eleito; 68% acham que o voto distrital ajuda a diminuir a corrupção parlamentar. Ele barateia as campanhas e aumenta a proximidade do representante político com o eleitorado, mas há também quem acuse o sistema de paroquializar a representação política federal.
O cientista político Amaury de Souza, da MCM Consultores, prevê que a opção pelo voto distrital seria mais expressiva se as pessoas conhecessem o sistema mais a fundo e percebessem que, com ele, o vínculo entre a representação política e as regiões onde as pessoas vivem é muito maior. Para ele, a reforma política “tem de começar pela base, dando um choque de cultura política no Brasil e atribuindo mais poder ao eleitor”.
Aqui no interior, eleição é uma loucura. Candidatos completamente desconhecidos contratam cabo$ eleitorai$, abrem comitê$, e mesmo sem dar as caras, con$eguem 500 votos, 1000 votos, uns até mais (Itapeva tem cerca de 50 mil eleitores).
Resultado: candidatos que tiverem dinheiro (haja mensalão!) para montar arapuca$ em dezenas de municípios, terão a eleição garantida. Sem nenhum vínculo com seus eleitore$, muito menos com a região.
Políticos manjados teriam maioria dos votos de uma região, de um distrito, como é a regra do voto distrital?

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