segunda-feira, junho 23, 2008

Investimento com foco no emprego pode ser equivocado, aponta estudo
Raquel Landim, Valor Econômico

Com a retomada do crescimento econômico e a demanda acelerada por recursos governamentais, o governo está cada vez mais voltado para a fixação de prioridades. Estudo da área de planejamento do BNDES aponta que os segmentos de alta intensidade tecnológica, como siderurgia, petroquímica ou automobilística, devem ser alvos de políticas públicas, apesar do baixo potencial de gerar empregos no curto prazo. A razão é que estes setores sustentam maiores taxas de crescimento da economia e da ocupação no longo prazo.

Setores com potencial empregador rápido e elevado, como têxtil ou calçados, também devem ser contemplados com linhas destinadas a micro, pequena e média empresas. Por outro lado, segmentos de baixa produtividade, como o comércio (varejista ou atacadista) e serviços prestados às famílias, como hotéis ou restaurantes, não devem ser alavancados, apesar da capacidade de gerar empregos, segundo conclusões do estudo.
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