domingo, junho 22, 2008

ITAPEVA FAZ FEIO NO IDEB-2007 ATÉ 4ª SÉRIE
  • IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi aplicado (Prova Brasil) em 2005 e 2007
  • Quase todas as cidades da região subiram de classificação entre 2005 e 2007
  • Três cidades caíram: Itapeva, Coronel Macedo e Riversul
  • Melhores notas da região: Taquarivaí (7,2), Barra do Chapéu (6,9), Fartura (6,1), Itaporanga (5,1)
  • Itapeva piorou e caiu para o grupo das lanterninhas
Ideb 2005 e 2007 - cidade:
--- - 7,2 - Taquarivaí
6,8 - 6,9 - Barra do Chapéu
5,8 - 6,1 - Fartura
4,8 - 5,1 - Itaporanga
5,0 - 5,0 - Itaí
4,8 - 5,0 - Itararé
4,6 - 5,0 - Itu
4,6 - 5,0 - Tatuí
4,9 - 4,9 - Guapiara
4,3 - 4,9 - Buri
4,5 - 4,9 - Avaré
4,4 - 4,8 - Itapetininga
4,3 - 4,7 - Paranapanema
4,4 - 4,6 - Itaberá
4,7 - 4,6 - Itapeva (caiu, a meta era 4,8)
4,2 - 4,3 - Ribeirão Branco
4,6 - 4,3 - Riversul (caiu)
4,0 - 4,1 - Iporanga
4,3 - 4,1 - Coronel Macedo (caiu)
--- - 4,0 - Nova Campina
Fonte: MEC
*****
Na 8ª série, na escola municipal, a nota do Ideb sobe de 4,5 (2005) para 4,7 (2007), superando, portanto, a meta (4,6). Aqui.

Marcadores:

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Governo admite que gasto com programa não melhorou o ensino

Maria Rehder escreve para “O Estado de SP”:

Os R$ 2 bilhões investidos em formação continuada de professores pelo governo de São Paulo nos últimos cinco anos não melhoraram o desempenho dos alunos. A afirmação é da secretária estadual da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, que anunciou mudanças no programa. Segundo ela, o principal problema do Teia do Saber é a falta de foco. O projeto de formação dos docentes foi implantado na gestão do ex-secretário Gabriel Chalita (PSDB), em 2003.

“Não havia relação interativa entre esses programas e as necessidades da escola”, disse Maria Helena. Chalita foi procurado, mas informou não ter interesse em falar sobre o assunto. No ano passado, 40 mil professores - de um total de 230 mil docentes da rede - participaram dos cursos oferecidos por instituições de ensino contratadas pela secretaria por meio de pregão eletrônico.

Esse recurso, de R$ 2 bilhões, é o equivalente, por exemplo, ao valor investido pelo governo federal no ensino básico de todo o País no ano passado por meio do Fundeb - o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.

“O que chama a atenção é que foi investido um recurso elevado, houve grande esforço da secretaria para capacitar, no entanto, como havia desarticulação dos programas que as universidades ofereciam com os resultados das avaliações das nossas escolas, essa capacitação não resultou em melhoria de desempenho. Não culpo as universidades, elas ofereciam aquilo que era pedido pela secretaria”, afirmou Maria Helena. Até o fim deste mês, a pasta vai publicar um edital abrindo a licitação já com as novas exigências.

Serão investidos R$ 108 milhões em 2008 para a contratação dos novos programas. Entre as mudanças, está a exigência de as universidades alinharem os programas com os resultados das avaliações nacionais e estaduais de educação e também a integração com a nova organização curricular feita na rede estadual, que define o que os alunos têm de aprender a cada bimestre.

A secretária ressalta, porém, que não é só a formação continuada de professor que resolverá o problema da má qualidade do ensino nas escolas públicas. “ O dia-a-dia da sala de aula é importante. Valorização salarial e organização curricular são importantes.”

Segundo a diretora da Faculdade de Educação da USP, Sônia Penin, a formação continuada precisa ser revista por todos os que estão envolvidos no sistema de educação. “Não tenho dúvidas de que os resultados do Saresp têm de ser trabalhados nos programas de formação, mas desde que esta não se baseie em seminários e cursos, mas seja centrada na problemática de uma escola particularmente.”

Maria Márcia Malavazzi, professora da Faculdade de Educação da Unicamp, explica que um dos problemas do programa é a necessidade de se formar em larga escala. “Atender um número tão grande de pessoas não é fácil. Ainda mais quando há no grupo professores que só estão buscando diploma para ganhar pontos.”

Professores ouvidos pela reportagem foram unânimes ao ressaltar que os cursos do Teia do Saber não atenderam às suas necessidades da prática em sala de aula. “Fiz um curso em 2003 para a área de ciências ministrado pela Uninove. Durou seis meses, mas não aproveitei nada na sala de aula, os professores não eram bem preparados.

Depois não me animei a fazer outros”, diz uma professora de Ciências de uma escola da zona norte da capital. Outra professora de Taboão da Serra tem a mesma opinião: “Tive ótimas palestras na área de Geografia, mas nada voltado para a sala de aula.”

O Estado de SP, 19/6

9:38 AM  

Postar um comentário

<< Home

Google
online
Google