terça-feira, julho 29, 2008

Herança maldita de Lula

Vicente Nunes, Correio Braziliense

O resultado das contas externas divulgado ontem pelo Banco Central levantou um debate que o presidente Lula torce com todas as forças para se manter fora das páginas dos jornais: a possibilidade de seu governo deixar uma “herança maldita" para o sucessor.

O termo foi cunhado pelo próprio Lula, ao se referir à inflação em alta, aos juros nas alturas e ao rombo nas contas com o exterior que lhe foram entregues por Fernando Henrique Cardoso.

E não há nenhum exagero nas preocupações presidenciais. As transações correntes com o exterior registraram, nos primeiros seis meses do ano, rombo de US$ 17,4 bilhões, valor sem precedentes para tal período desde 1947, quando se passou a fazer esse tipo de levantamento. Além disso, a inflação deste ano corre o risco de ficar acima do teto de meta definida perseguida pelo BC, de 6,5%. E, desde abril, o BC vem elevando a taxa básica (Selic), que atingiu 13% e voltou ao patamar de janeiro de 2007. MAIS

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