quarta-feira, julho 30, 2008

JURO ALTO SEGURA O CRESCIMENTO DO BRASIL, FAZ TEMPO
O financiamento oneroso do déficit público, via dívida e juros altos, provoca uma associação de três elementos anticrescimento. Há o evidente prejuízo fiscal da maior carga de juros (R$ 10 bilhões a mais para cada ponto percentual). O contribuinte paga. Mas há também a perda financeira sobre todo o setor produtivo, que "assimila" o juro mais alto em suas decisões financeiras. E, finalmente, amplia-se a perda social, pelo adiamento de projetos, dos empregos e da geração de riqueza. O juro escorchante é, portanto, mais pernicioso que a inflação, quando estendido por longo tempo.
O "remédio" do BC, com suas doses cavalares de juros, por anos a fio, consumiu, literalmente, trilhões de reais em oportunidades perdidas de criação de empregos, num país em que, segundo caderno especial da Folha do último domingo ("Jovem Século 21"), nada menos que 42% dos jovens de 16 a 25 anos -nosso futuro- gostariam de sair do país em busca de melhores oportunidades.
Esses rapazes e moças são os "filhos dos juros". Se o capital brasileiro emigra, então por que não os jovens? Paulo Rabello de Castro, na Folha
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