segunda-feira, setembro 29, 2008

A POLÍTICA PARA ELES MESMOS
A Justiça Eleitoral (que, aliás, nem existe nas grandes democracias como os Estados Unidos) criou no Brasil um sistema híbrido.
Há, de um lado, o candidato comum, condenado à invisibilidade política, incapaz de transmitir sua mensagem, e, de outro, os atuais detentores de mandatos, ou aos ricos e famosos. Com isso, as poucas possibilidades que um candidato novo tem para atingir a opinião pública restringem-se aos jornais e às revistas, cujos anúncios têm custos elevados.
A estrutura favorece os políticos de carreira e dificulta a participação de quem está fora da vida pública.
A renovação e a alternância, valores básicos da democracia, sairão prejudicadas.
A sociedade brasileira deve punir o mau político, restringir os excessos, porém jamais estigmatizar a política. A impressão é que isso está ocorrendo em nosso país. Sinto que, no comportamento dos eleitores e também no marco regulatório vigente, o atual processo eleitoral reflete um clima de rancor, de raiva e de desconfiança com a política. A política está repelindo o cidadão, quando deveria convidá-lo para participar. MAIS
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