sábado, julho 24, 2010

DESIGUALDADE E MATEMÁTICA


A moda é falar da desigualdade brasileira. Já faz tempo. No entanto, é preciso tomar cuidado com essa falação "políticamente correta". Toda desigualdade é má?

Suponha um país agrícola, pobre, onde todos ganham 100 dinheiros. Claro: os mais ricos ganham igual os mais pobres. Igualdade total!

Suponha, agora, que o país inicia seu processo de industrialização. Um trator, por exemplo, produz por vários homens. Um caminhão transporta por várias carroças. Consequência: a produção (PIB) aumenta constantemente.

Evidentemente, algumas pessoas passam a produzir mais e a ganhar mais. Suponha que, num determinado estágio do processo de industrialização, 20 % da população ganhe 1.000 dinheiros, em média, enquanto os demais continuem trabalhando da mesma maneira e ganhando os mesmos 100 dinheiros.

Ou seja, agora os mais ricos ganham 10 vezes o que ganham os mais pobres. Uns ganham 1.000 enquanto outros continuam ganhando 100.

É a desigualdade que se instala!
Embora, é evidente, que o país esteja melhor!

Nota: a desigualdade continua crescendo até que os benefícios da industrialização cheguem às últimas camadas da população. No Brasil, a revolução industrial começou em 1930. As últimas camadas começam a receber os benefícios, como o vigoroso aumento real do salário mínimo desde o Plano Real. E a desigualdade (Índice de Gini) começa a cair!
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