'Papel da imprensa é criticar o governo' afirma sociólogo
Autor(es): Agencia o Globo/Leila Suwwan |
O Globo - 26/11/2010 |
Magnoli contesta argumentos de ministro da Secom O sociólogo Demétrio Magnoli criticou, no seminário sobre liberdade de imprensa, os argumentos usados pelo governo para defender a discussão sobre regulação da mídia. Para ele, interesses políticos do governo contaminam o que deveria ser uma discussão de Estado. Ele lembrou, por exemplo, que o próprio presidente Lula disse que a imprensa atua como partido. - O governo tem obrigação de garantir a concorrência em setores da economia. Mas, quando se trata de informação e jornalismo, o governo é lado. O papel da imprensa é criticar o governo, este, o anterior e o próximo. Não é missão do governo assegurar a liberdade de imprensa, porque ele é parte interessada. Isso é papel do Estado. E a distinção entre governo e Estado desaparece com frases como "é função do governo promover a liberdade de imprensa", ou no discurso que diz que a imprensa é uma partido politico. Isso é posição de um governo que tem dificuldade de distinguir entre governo e Estado ou entre corrente política do e poder público - disse Magnoli. MAIS |
2 Comments:
Há também uma boa parte de má fé dos jornalistas nesta história, dizer que o Lula e o PT querem amordaçar a imprensa, a bem da verdade, o que se quer e até o FHC defende, é a questão do marco regulatório da mídia, pois com o advento da internet, TV a cabo e outros canais de mídia, precisa-se estabelecer a área de atuação de cada um e delimitar os seus territórios. Tem muita fumaça por aí e pouco fogo.
São os tentáculos da elite como disse Julian Assange.
Silêncio total da mídia privada/vagabunda brasileira (e latino-americana) que vive pedindo e clamando por liberdade de expressão.
Quem é que vai dizer que os norte-americanos estão nos documentos, consideram que militares latino-americanos são susceptíveis de serem cooptados (comprados com brinquedinhos que soltam fogo) e golpistas.
Todo mundo sabe disso. A imensa e esmagadora maioria das forças armadas de países latino-americanos bate continência para Washington e se a turma exigir cai de quatro e levanta o rabo.
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