domingo, dezembro 26, 2010

Sob Lula, cresce desigualdade entre salários público e privado

Publicidade
DE SÃO PAULO
Os mesmos dados que mostram a queda do desemprego e o aumento da renda ao longo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também apontam, ao serem decompostos, o aumento da desigualdade entre o emprego público e o trabalho no setor privado, informa reportagem de Gustavo Patu e Pedro Soares, publicada na edição deste domingo da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
Segundo levantamento feito a partir das pesquisas mensais de emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os rendimentos médios dos servidores públicos federais, estaduais e municipais, que já eram superiores, cresceram ainda mais que os da iniciativa privada nos últimos oito anos.
As diferenças começaram a se acentuar em 2006, ano em que a administração petista lançou o primeiro de dois pacotes de reajustes salariais generalizados para os funcionários do Poder Executivo. Governadores e prefeitos também aproveitaram os ganhos de receita para beneficiar o funcionalismo.
Em valores corrigidos pela inflação, o rendimento médio mensal no setor privado, incluindo assalariados, autônomos e empregadores, era de R$ 1.173 em dezembro de 2002, às vésperas do início do governo Lula. De lá para cá, um aumento de 13% levou o valor a R$ 1.323 em novembro passado, pela pesquisa feita nas seis principais regiões metropolitanas --São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre e Recife.
No mesmo período, a renda no serviço público, formada basicamente por salários, teve expansão de 31% acima da inflação, passando de R$ 1.909 para R$ 2.494.
Leia a reportagem completa na Folha deste domingo, que já está nas bancas.

Editoria de Arte/Folhapress

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Quem lê esta matéria imagina que o funcionalismo público ferderal viveu o paraíso sob a gestão Lula, a coisa não é bem assim, Lula seguiu os moldes de FHC, dando reajustes diferenciados privilegiando as carreiras típicas de Estado, como, por exemplo, os auditores da receita, delegados e servidores da Polícia Federal, Técnicos do Banco Central, etc.Porém a grande massa dos servidores tiveram reajustes bem abaixo dessas categorias e não recuperaram todo o arrocho imposto por FHC. Há muita distinção entre os ministérios, um agente administrativo do Ministério da Saúde hoje está ganhando 50% menos do que o funcionário que exerce a mesma função no INSS. Criou-se um abismo enorme entre as categorias.Quem tem um poder maior de pressão sobre o governo conseguiu reajustes mais generosos.

8:35 PM  
Anonymous PC said...

Correção: "ferderal" leia-se federal.

8:38 PM  

Postar um comentário

<< Home

Google
online
Google