sexta-feira, março 11, 2011

COLUNA DO SPC NO ITA NEWS

Oposição morta
            Não é só em Brasília que não existe oposição política, aqui na província faz muito tempo que ela está morta e enterrada. Às vezes, na proximidade de ano eleitoral, vereadores, ou lideres políticos, até então calados, põem as manguinhas de fora e dão uns berros tímidos, pois ninguém quer se expor. Na gestão do prefeito Luiz Cavani (PSDB?), isso piorou, pois não só seus “opositores” têm medo, como secretários, funcionários, comandantes da guarda-mirim, repórteres, visitantes, maçons, transportador de alunos, vendedor de salgadinhos, “cortam couve” em sua presença.
            Este escriba metido, quando escreve uma crítica merecida, à sua administração, e são muitas, fica longe do prefeito nos eventos, apesar de nessas ocasiões ele se transvestir de toda afabilidade do mundo; mas quem tem, tem medo, diz o ditado.
            Então, provavelmente, devido a esse temor, quase freudiano, que vereadores e demais cidadãos, nunca criticam o prefeito, quando alguma coisa no município foge dos limites, pela inépcia dos responsáveis, o máximo que os vereadores fazem é criticar o secretário em questão, mas deixando claro, com todas as letras, que o prefeito, homem atento, honesto e excelente administrador, não tem nada a ver com isso.
Está fazendo falta no Brasil, em Itapeva ainda mais, cidadãos conscientes, responsáveis, que amem sua cidade, que se encorajem cobrar dos prefeitos e vereadores mais seriedade com a coisa pública. A tal sociedade civil, Associação Comercial, Rotary, Maçonaria, sindicatos, igrejas e demais entidades de classe, só dá ar de sua graça quando o governante pisa em seu calo, quando baixa um decreto que mexe com seu negócio, ou seu bolso, senão, adeus mariquinha, ninguém está nem aí.
                                               Elefante branco do Davi
O tal mirante Debret, fruto de profunda inspiração transcendental do secretário de Cultura, Davi Panis, que está sendo construído no altiplano faxinense, ainda vai demorar a ficar pronto, ninguém sabe dizer se existe cronograma da obra, sabe-se, no entanto, que a empreiteira é a mesma que construiu o prédio da Câmara. Um vereador informou que a obra não foi licitada, que a grana destinada ao projeto ainda está perdida pelos meandros da burocracia e que empreiteira está trabalhando na base da simpatia pelo secretário, ou pelo prefeito, não se sabe ao certo. Que empreiteira boa, essa, não?
Enquanto isso, o futuro mirante tem prestado bom serviço social à comunidade, por estar tirando jovens da rua, que vão para lá submeter-se aos eflúvios excitantes da erva cannabis sativa, cafungar pó branco e pitar cachimbinhos mágicos. Lá pelas alturas do além-vida, o pintor francês, como bom artista, deve estar comemorando.
                                           Carnaval faxinense
O secretário Davi acertou, outra vez, o carnaval de praça foi mil vezes melhor que o carnaval de “rua”, aquele feito por um boiadeiro de Ribeirão Branco, em que só se tocava vanerão e xote, onde os “foliões” não tinham espaço na avenida para pular, tantas eram as barracas de bebidas. O promotor Hélio Dimas ainda não estava na cidade, senão, certamente, não ia permitir devido o número de menores enchendo a cara.
No carnaval da Praça Anchieta, volume de som ideal, repertório supimpa, os cantores (pasmem) afinados, o público, assim, assim. Mas o pão-durismo municipal prejudicou o brilho da festa, pela falta de iluminação, o coreto estava escuro, mal dava para se ver a cara dos cantores. Sabe-se que animação é contagiante, os cantores dos trios elétricos ficam expostos, justamente para transmitir animação. Outra gafe foi, nos intervalos das marchinhas cantadas, colocar som eletrônico com duplas sertanejas, o fim da picada. Da próxima vez, escalar um sonoplasta menos fanático pelo gênero. Mas, enfim, esse carnaval de “coreto” foi bom e exemplar, sem cervejada, sem cachaça, só alegria. Parabéns ao secretário, ao Henrique Kapke e seus blues caps.   
Google
online
Google