quinta-feira, novembro 10, 2011

COLUNA DO SPC, NO JORNAL A GAZETA

Parabéns, professor
            É de admiração e regozijo para todos nós o prêmio Top of Mind Estadão-RH, recebido pelo honorável comendador itapevense, Prof. Gretz (João, para os amigos), que conquistou o tricampeonato na difícil modalidade de ensinar, com humor, a vencer obstáculos na profissão. Prêmio considerado o “Oscar” nacional, na área de Recursos Humanos, em que a disputa e a concorrência são acirradas.
Mas o João merece, faz por merecer, haja vista que ele atua na área RH há cerca de 30 anos com quase 5.000 palestras no Brasil e Exterior; 400 mil livros vendidos em seus eventos; 13 livros publicados no Brasil (neste quesito ele perde para o seu pai, o nonagenário Roberto Gretz, que já publicou mais de 40 livros e ameaça publicar mais dez); está entre os mais contratados no Brasil, segundo a revista Exame; em média, faz 150 palestras por ano. Barbaridade! Com esse desempenho todo, Prof. Gretz só não diz quanto já faturou, aliás, quem ganha muita grana nunca diz, isso é universal, provavelmente, para coibir acessos de necessidade de amigos e parentes. Mas o que dá mais inveja não são os milhares (ou milhões?) de reais, sorrindo na conta bancária do ínclito professor, são as suas viagens pelo mundo, ele conhece quase todo o planeta, incluindo Buri, é imbatível em geografia, portanto. Por isso, imaginamos o nosso itapevense de camisa azul, desabotoada, resfolegando pela Muralha da China, suando nas areias Egito, comendo com as mãos na Índia, saboreando miolo de macaco no Ceilão, ganhando peso nas macarronadas italianas etc. Acreditem, quando ele volta dessas viagens, e vem para Itapeva, traz dois pães italianos para este escriba bissexto.
Obrigado, Prof. Gretz, por se lembrar deste amigo. Parabéns pelo prêmio.
                              Paraíso dos justos

Itapeva virou uma ilha de paz. Aqui os cidadãos são puros, inocentes, os políticos éticos e honestíssimos!!! Vereadores são amigos do prefeito, o prefeito amigo dos secretários e dos pobres, como uma confraria! Aqui não existe o malefício diabólico que assola o país e que degrada a classe política nacional: a corrupção. Em Itapeva os políticos corruptos desapareceram por completo em 2005, ficaram só os honestos, haja vista que a imprensa há muito não publica uma única denúncia de desvio de dinheiro público, provavelmente, porque não existe desvios; aqui ninguém questiona onde foram aplicados os milhões de reais provenientes das emendas parlamentares, porque acreditam na honestidade do prefeito e na do Secretário de Finança; vereadores vivem dias e noites de ociosidade, sem ter o que fazer na Câmara, às vezes, arrumam briga entre eles mesmos, para quebrar a monotonia, há vereadores que assinam ponto e vão para os bastidores da Casa jogar palitinho, contar piadas, fumar, pra quebrar o tédio. Por isso, eles viajam muito, em 2010 foram 500 viagens, segundo o Tribunal de Contas, dor de cabeça para o presidente Paulo de La Rua, que está juntando papelada a fim de provar que todas as viagens foram a serviço do povo. Me engana que eu gosto.

Outra coisa. Vejam como o prefeito Cavani é bom, e puro. Ele me contou, dia desses, que, numa visita particular que fez ao papa João Paulo II, o Sumo Pontífice benzeu a sua caneta (não é gozação, Marmo e Robinson são testemunhas), portanto, ele diz que só usa a caneta para coisas boas, só não diz boas para quem. Convenhamos que o engenheiro, amor de dona Sônia, é muito vivo. Danado. Se o Papa soubesse o que doutor Luiz já assinou com essa caneta...deixa pra lá.

                 Chora, maestro

A Lira está tocando maravilhosamente bem, ótimo repertório, domingo tocou até dobrado, lindo, lindo. Parabéns à rapaziada e ao regente. Pena que a Lira, além de não tocar choro, troca o ritmo das músicas. Toda vez que o maestro Toninho Margarido anuncia o imortal choro de Zequinha de Abreu, Tico-Tico no Fubá, sai frevo ou samba, nunca choro. O samba Aquarela do Brasil, de Ari Barroso, vira qualquer ritmo, nunca samba. Será que o querido maestro tem bronca de ritmos originais de músicas consagradas, internacionalmente? Acho que não. Nos maxixes da Lira falta aquele molho gostoso do Altamiro Carrilho e sua banda. Talvez o baterista não saiba acompanhar choro e maxixe. Isso acontece, perdoa-se. Mas, então, cadê o Padinha?
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