sexta-feira, fevereiro 03, 2012

COLUNA DO SPC, NO JORNAL A GAZETA

Polícia Militar em ação

Tudo indica que, enfim, a Praça de Eventos deixou de ser um antro de usuários de drogas, bebedeiras, som alto nos carros até madrugada, além de outras marotagens próprias daqueles que não respeitam o sossego público, direito do cidadão previsto em leis municipais e estaduais, consagrado pela Constituição Federal. Essa fuzarca acabou graças à intervenção da Polícia Militar e Guarda Municipal, depois de muitos meses de reclamação dos moradores das imediações, do pronunciamento de vereadores que pediam até o fechamento da praça com grades e de abaixo-assinados dos prejudicados.


Por que a Polícia Militar não agiu antes a fim de coibir esse flagrante desrespeito às leis do País, principalmente a Lei do Silêncio municipal? Por que não cumpriu seu dever de ofício? Não foi por falta de se acionar o plantão da PM pelo telefone 190, quando um soldado de plantão usa o velho clichê: não tem viatura no momento!!


Este escriba teve várias experiências frustrantes, no passado, com a leniência das autoridades no cumprimento do dever de ofício de proteger o cidadão contra a sanha de jovens maleducados, que abusam da idade e da bebida, para vandalizar as ruas da cidade com algazarras e som alto nos carros madrugada afora. Por motivos que até hoje desconheço, os policiais militares ao atender reclamação de cidadão, devido ao som alto em um bar sem isolamento acústico, conforme manda a Lei do Silêncio, não entram no estabelecimento transgressor para mandar cessar a transgressão se tiver gente “grossa” presente (grossa no sentido de status social: endinheirados, políticos e outros metidos). Gente “grossa” também por frequentar bares que desrespeitam as leis e à cidadania.


Foi bastante comentada a atitude deste escriba maluco quando, em dezembro do ano passado, adentrou um bar vizinho à sua casa, às duas horas da madrugada, de pijama e chinelo, a fim de mandar parar o som ao vivo, que infernizava a vizinhança, inclusive uma senhora com doença grave. Isso depois de insistir nos telefones da PM e GM sem resultados, as viaturas vinham, passavam devagar em frente, mas não paravam. A prática transgressora se repetiu por três sextas-feiras, mesmo depois de o dono do bar se comprometer, na primeira vez, com o delegado José Carlos Bertolucci, do 4º Distrito, de não mais transgredir. Aí, fui ao 54º Batalhão da PM e me mandaram falar com a capitão Duque, mas ela estava de férias, aí falei com o jovem tenente Rodrigo Paes, que me garantiu que tomaria as devidas providências. Deu certo. A partir daí reina o sossego na Rua Teófilo Davi Müzel e adjacências. Obrigado, tenente Paes, pela paz.


Lideranças truncadas

Havia muito tempo Itapeva não entrava em ano eleitoral sem, pelo menos, ter um candidato preferencial à Prefeitura Municipal. Hoje vivemos a anomalia de ter uma dúzia de virtuais candidatos ao cargo sem se apostar em nenhum como efetivo. Tanto o lado do prefeito como o da oposição os nomes dançam o xote de dois pra cá, dois pra lá, mas nada que autorize afirmar que fulano é candidato de fato. Só “balões” furados.


Em Itapeva a maioria dos ex-prefeitos foi autofágica, comeram a si próprios, uns por inabilidade política, outros por improbidade administrativa. Haja vista o ex-prefeito Wilmar Mattos (PTB), se não estivesse envolvido nas denúncias da CEI do Fundef, hoje ele estaria na boca do povo como um dos mais cotados. Para piorar, em abril próximo, ele estará no Fórum, juntamente com outros envolvidos, sentado no banco dos réus.


Um nome que ainda se mantém nas cogitações do meio político para disputar a Prefeitura, além do Juninho da Bauma, é o do vereador Paulo de La Rua (PSDB). Entretanto, ele foi para o PSDB a convite do vereador Tarzan, mas, como se sabe, Tarzan não goza da simpatia do prefeito Cavani, além de ter a maior rejeição no meio político, o que pode potencializar a rejeição que o Paulinho já tem. O apoio do vereador Tarzan não é vantagem, é estigma. Caso haja prévia e o Paulinho vencer, mesmo assim, ele precisa do apoio do prefeito Cavani; mas será que ele vai ter esse apoio? Caso vença alguém que não seja de seu agrado, doutor Luiz pode tirar seu time de campo e deixar o feliz vencedor da prévia a ver navios, sem o seu apoio e o da “máquina”. Ele fará isso na maior tranquilidade. Quem viver verá. Oremos. 

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Tenente Rodrigo Paes, foi assassinato nesta madrugada de domingo, lamentavelmente.

12:14 AM  

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