quinta-feira, julho 26, 2012

COLUNA DO SPC, NO JORNAL A GAZETA

Eleitores, não reelejam vereadores
            Teve repercussão positiva a minha matéria, semana passada, em que expus a sacanagem do “zero voto”, uma malandragem política de um notório vereador baixinho, tucano empenado e psicopata e do prefeito nariz empinado, cuja falta de ética e decência é encoberta pela imprensa e pelos vereadores. Todos fecharam os olhos para essa maracutaia imoral e antidemocrática em Eleitores, não reelejam vereadores
            Teve repercussão positiva a minha matéria, semana passada, em que expus a sacanagem do “zero voto”, uma malandragem política de um notório vereador baixinho, tucano empenado e psicopata e do prefeito nariz empinado, cuja falta de ética e decência é encoberta pela imprensa e pelos vereadores. Todos fecharam os olhos para essa maracutaia imoral e antidemocrática em que servidores municipais, remunerados, concordam em sair candidatos a vereador, mas de fato são cabos-eleitorais do dito cujo vereador e do prefeito. Recebi inúmeras manifestações de apoio e encorajamento, vias internet e telefônica, para continuar essa minha ingrata tarefa de tentar melhorar o plantel de vereadores e dar início a uma salutar renovação político-administrativa de nosso vetusto município, que ainda padece dos vícios herdados dos coronéis e caciques da política de décadas atrás. Portanto, tudo leva a crer que o “zero voto” vai se repetir.
            Faço a minha parte. Mas é pouco. É preciso que meus caros leitores, novos e antigos, se mobilizem no sentido de esclarecer os seus amigos (via facebook e outros meios) para não votar em vereador, votar só em candidatos de primeiro mandato e que aparentem ter o mínimo de preparo cívico-institucional, ou seja, que conheça as prerrogativas do Legislativo, entre as quais a de fiscalizar a Administração Municipal: atos do prefeito, secretários e demais funcionários da máquina administrativa; as indicações de benfeitorias, pelos vereadores, são secundárias, ainda que importantes. Mas com 15 vereadores “coçando o taco” durante as sessões, dá para trabalhar certo, desde que a Câmara não se ajoelhe aos pés do prefeito, como acontece há tanto tempo.
            Coloque no carro o adesivo: “Faça um vereador trabalhar, não vote em nenhum deles para reeleição”. Afinal, vereador vai ganhar 7 mil reais p/ mês, tem que trabalhar.
                                                  Vacina contra o coronelismo
            Vereadores eleitos há mais de uma década, têm em seu DNA político os genes do coronelismo, ou seja, sem se aperceberem eles foram contaminados pelo vírus do atraso, cujos sintomas são o conservadorismo e a subserviência. Nada de inovação nem de projetos para melhorar a qualidade de vida da população, deixam tudo para o prefeito e secretários, sem fiscalizar nada, sem criticar nada, confiança total. Eles se associam ao prefeito, qualquer prefeito, dando-lhe apoio irrestrito, fazendo de conta que o prefeito é honesto, que faz tudo certinho, não tem falhas e que os cofres municipais estão seguros. Esse é o principal sintoma do coronelismo, que contaminou vereadores itapevenses nas últimas décadas. E o eleitor é cúmplice involuntário nessa conspiração contra Itapeva, capital do Ramal da Fome, ao votar sempre nos mesmos vereadores, reelegendo uma Câmara de preguiçosos, sem vontade de trabalhar e sem capacidade para inovar.
Por outro lado, dos candidatos a prefeito, com chances de êxito, só o médico Mazen Haidar (PP) não foi ainda contagiado pelo vírus do coronelismo, Comeron e Paulinho estão infectados até a medula, haja vista que o primeiro é filhote direto do coronelismo e o segundo vem apresentando os mesmos sintomas do mal ao conviver com prefeito-coronel. O conformismo de cidadãos que acreditam que tudo corre bem na Administração Municipal, porque os pagamentos são feitos pontualmente, ruas estão sendo asfaltadas, construções iniciadas etc. é uma das razões de Itapeva correr o risco de continuar como capital do atraso regional, quando tem tudo para crescer e se tornar tão próspera quanto suas irmãs de outras regiões ricas do Estado. Para isso é preciso que os eleitores, e cidadãos esclarecidos, tentem corrigir a rota de nosso município a fim de tirá-lo da estagnação secular rumo a um destino de desenvolvimento econômico, social e cultural, votando em candidatos a vereador inexperientes e candidato a prefeito compromissado com a renovação político-administrativa do município.
Renovar é preciso, reeleger não é preciso. Vote em candidatos inexperientes.
que servidores municipais, remunerados, concordam em sair candidatos a vereador, mas de fato são cabos-eleitorais do dito cujo vereador e do prefeito. Recebi inúmeras manifestações de apoio e encorajamento, vias internet e telefônica, para continuar essa minha ingrata tarefa de tentar melhorar o plantel de vereadores e dar início a uma salutar renovação político-administrativa de nosso vetusto município, que ainda padece dos vícios herdados dos coronéis e caciques da política de décadas atrás. Portanto, tudo leva a crer que o “zero voto” vai se repetir.
            Faço a minha parte. Mas é pouco. É preciso que meus caros leitores, novos e antigos, se mobilizem no sentido de esclarecer os seus amigos (via facebook e outros meios) para não votar em vereador, votar só em candidatos de primeiro mandato e que aparentem ter o mínimo de preparo cívico-institucional, ou seja, que conheça as prerrogativas do Legislativo, entre as quais a de fiscalizar a Administração Municipal: atos do prefeito, secretários e demais funcionários da máquina administrativa; as indicações de benfeitorias, pelos vereadores, são secundárias, ainda que importantes. Mas com 15 vereadores “coçando o taco” durante as sessões, dá para trabalhar certo, desde que a Câmara não se ajoelhe aos pés do prefeito, como acontece há tanto tempo.
            Coloque no carro o adesivo: “Faça um vereador trabalhar, não vote em nenhum deles para reeleição”. Afinal, vereador vai ganhar 7 mil reais p/ mês, tem que trabalhar.
                                                  Vacina contra o coronelismo
            Vereadores eleitos há mais de uma década, têm em seu DNA político os genes do coronelismo, ou seja, sem se aperceberem eles foram contaminados pelo vírus do atraso, cujos sintomas são o conservadorismo e a subserviência. Nada de inovação nem de projetos para melhorar a qualidade de vida da população, deixam tudo para o prefeito e secretários, sem fiscalizar nada, sem criticar nada, confiança total. Eles se associam ao prefeito, qualquer prefeito, dando-lhe apoio irrestrito, fazendo de conta que o prefeito é honesto, que faz tudo certinho, não tem falhas e que os cofres municipais estão seguros. Esse é o principal sintoma do coronelismo, que contaminou vereadores itapevenses nas últimas décadas. E o eleitor é cúmplice involuntário nessa conspiração contra Itapeva, capital do Ramal da Fome, ao votar sempre nos mesmos vereadores, reelegendo uma Câmara de preguiçosos, sem vontade de trabalhar e sem capacidade para inovar.
Por outro lado, dos candidatos a prefeito, com chances de êxito, só o médico Mazen Haidar (PP) não foi ainda contagiado pelo vírus do coronelismo, Comeron e Paulinho estão infectados até a medula, haja vista que o primeiro é filhote direto do coronelismo e o segundo vem apresentando os mesmos sintomas do mal ao conviver com prefeito-coronel. O conformismo de cidadãos que acreditam que tudo corre bem na Administração Municipal, porque os pagamentos são feitos pontualmente, ruas estão sendo asfaltadas, construções iniciadas etc. é uma das razões de Itapeva correr o risco de continuar como capital do atraso regional, quando tem tudo para crescer e se tornar tão próspera quanto suas irmãs de outras regiões ricas do Estado. Para isso é preciso que os eleitores, e cidadãos esclarecidos, tentem corrigir a rota de nosso município a fim de tirá-lo da estagnação secular rumo a um destino de desenvolvimento econômico, social e cultural, votando em candidatos a vereador inexperientes e candidato a prefeito compromissado com a renovação político-administrativa do município.
Renovar é preciso, reeleger não é preciso. Vote em candidatos inexperientes.


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sexta-feira, julho 20, 2012

COLUNA DO SPC NO JORNA A GAZETA

A malandragem do “Zero Voto”
            As eleições municipais de 2008, em Itapeva, tiveram uma novidade só conhecida em municípios onde o prefeito é malandro e os políticos bundas moles. É o golpe dos funcionários municipais, que se licenciam do cargo por 90 dias, remunerados, a fim de serem candidatos a vereador, mas que trabalham para outro candidato a vereador e não para si mesmos. A lei faculta ao servidor público esse direito de concorrer a um cargo legislativo, mas em Itapeva esse direito foi corrompido (e pode ser outra vez) por 12 funcionários da Prefeitura que trabalharam, como cabos-eleitorais, para o prefeito em exercício e para um vereador baixinho, malandrinho e futuro pastor, tido como o câncer de Itapeva. O genro desse vereador, à época, era presidente de um partido de aluguel, participou da fraude e o caso foi denunciado por esta coluna, confirmando-se que os 12 “candidatos” não votaram em si mesmos e tiveram zero voto. Eles foram chamados para se explicar ao Ministério Público, onde o processo foi arquivado por falta de provas. Mas tenho o nome dos 12 em meu arquivo, como lembrança da lambança.
            Na ocasião este escriba, vigilante e chato, citou, como exemplo, caso semelhante ocorrido em uma cidade gaúcha, onde a Promotoria não deu colher de chá, condenando dois irmãos, funcionários municipais, que usaram dessa artimanha e só um foi eleito, o outro teve zero voto. Os dois foram condenados a devolver os salários recebidos, além de perder o mandato, os empregos e ficarem inelegíveis. Justiça total.  
Leitores que me conhecem, há décadas, sabem que sempre dou nomes aos bois, neste caso não posso dar nomes, porque o Ministério Público já se manifestou, portanto, não posso ser mais real que o rei, senão, sou eu quem vai ser processado e condenado, porque, neste caso, a prova está, aqui, nesta coluna. Mas estamos de olho no baixinho...
Para que servem os escribas?
Volta e meia um vereador, ou prefeito, ao ser alvo de críticas, nesta coluna, se defende com a pergunta cretina: “o que o SPC fez por Itapeva? Hamm? Quero que ele me mostre o que fez pelo município, nestes tantos anos de jornalismo”.
Nunca vou responder um energúmeno desses, se ele não sabe o que a imprensa representa para o País, para o município e para democracia, é porque é um imbecil e não perco meu tempo com imbecis. Tem uns vereadores, medíocres e de má fé, que enrolam o eleitorado, durante as campanhas, e se elegem sucessivamente, achando, por isso, que estão sendo úteis para o município. Ganham cinco mil reais por mês, mais mordomias, para fazer discursinhos bobocas a fim de puxar o saco do prefeito, e só. A vereadora Áurea, sim, pode dizer que trabalha, não só para seus eleitores, como para a população em geral; ela critica secretários relapsos e o próprio prefeito, sem medo, porque tem luz própria, tem eleitorado garantido por trabalho diário. Não sei se outros vereadores trabalham, só os vejo assinando ponto na Câmara e batendo papo entre si, a Áurea é fácil vê-la trabalhando, é só passar em seu escritório, defronte ao Correio.
Este exemplo é para aqueles vereadores que insinuam que jornalistas não trabalham para o município, que só sabem criticar, pois não se vê nenhum trabalho de jornalistas por aí. Esses beócios não sabem da importância do trabalho de acompanhamento jornalístico de divulgação, de crítica e de fiscalização e denúncias de malfeitos no serviço público em que ele, vereador cúmplice, fecha os olhos para não prejudicar o prefeito. Aqui na província isso vem acontecendo há décadas.
Dia desses vi adesivo num carro, muito apropriado para o momento, que dizia: “faça um vereador trabalhar, não vote nele para reeleição”. Certo. Mas vote em candidato que ainda não foi vereador, colaborando, assim, para renovar o Legislativo e melhorar a qualidade dos vereadores. Que está uma porcaria. Oremos.


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sábado, julho 14, 2012

Falta de água incomoda moradores de Turiba do Sul


Há duas semanas falta água nas residências.

A Sabesp informou que o abastecimento está sendo normalizado.

Do G1 Itapetininga e Região
Moradores do Distrito Turiba do Sul em Itaberá (SP) reclamam da falta de água nas torneiras das casas. Com o desabastecimento, eles não conseguem cumprir tarefas básicas, como limpar a casa e tomar banho.
No bairro moram cerca de 600 pessoas. Segundo os moradores, o problema de falta de água começou há duas semanas. Eles afirmam que procuraram a Sabesp, empresa responsável pelo serviço, mas não houve solução.
A dona de casa Silvana Pereira afirma que com o problema de abastecimento está impossível realizar as tarefas diárias. Nos últimos dias, chegar até o tanque e encontrar água saindo pela torneira é motivo de comemoração. Ela conta que a água só chega durante a madrugada, mas logo cedo as torneiras estão secas novamente. “A água começa a chegar por volta das 23h30. Quando é 7h já não tem mais. Se a gente quiser aproveitar a água, tem que fazer os serviços de casa durante a madrugada. Isso não está certo, porque a noite a gente tem que dormir!”, diz a moradora.
Já na casa da merendeira Lurdes Rodrigues, a situação está ainda mais complicada. Os netos que moram em Sorocaba (SP) foram passar as férias na casa dela. A solução encontrada foi buscar água em uma cachoeira que fica próxima ao bairro. “Já para tomar banho, tem que ser de canequinha”, comenta
A aposenta Elza de Camargo, que também mora no bairro, conta que no fim do dia a falta de água é motivo de reclamação. Ela ressalta que as filhas trabalham na roça. “Quando chegam do trabalho, querem tomar banho, mas não tem água no chuveiro”, afirma. Dona Elza também está preocupada com a qualidade da água que  tem abastecido as residências. “A água tem vindo salgada e com cheiro”, reclama.
A Sabesp informou que houve problemas técnicos no sistema de abastecimento de água do Distrito, e por conta deste problema, a companhia realizou a manutenção corretiva e o serviço já está normalizado. Durante este período a população foi abastecida com caminhões pipa.
Já em relação ao gosto e ao cheiro da água, o problema já foi resolvido há dois anos, porém o corpo técnico foi acionado para verificar a denúncia.


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COLUNA DO SPC NO JORANL A GAZETA


Como será o próximo prefeito?
            Com o fim da era Cavani em que o “medo do chefe” permeava o cotidiano de secretários e funcionários da Prefeitura, fica a expectativa de como será o próximo prefeito: autoritário ou liberal? Difícil saber, pois ainda não se definiu qual dos postulantes ao cargo majoritário será eleito. Entretanto, nenhum deles aparenta ter os traços ditatoriais do capo, dom Luiz, cuja gestão foi marcada pelo temor, ainda que velado, do prefeito durão, exigente, mas que fechava os olhos para o corpo mole de muitos de seus secretários, que nem adianta dar os nomes neste fim de mandato. Prefeito que a imprensa respeitou, não por suas realizações e qualidades, mas para não irritar o “homem da caneta” e ficar de bem com ele, por isso, críticas à sua gestão foram raras, indiretas, veladas, às vezes donos de jornal eram chamados ao gabinete executivo, tomavam um cafezinho e as boas relações voltavam em lugar das críticas. Numa boa.
                                      Quem é quem nas próximas eleições?
            Dos três candidatos a prefeito, dois deles, Paulo de La Rua e Roberto Comeron, têm compromisso político com o prefeito, pois tanto tucanos como peemedebistas sempre apoiaram o prefeito Cavani na Câmara, ao longo destes quase oito anos. É bom lembrar que os peemedebistas, Juninho da Bauma, Jeferson (Jé), Guari e Monteiro continuam cavanistas “roxos”, então, é difícil o eleitor acreditar que a candidatura do radialista Comeron seja pra valer, caso as pesquisas apontem que seus votos vão “atrapalhar” o candidato tucano. É bom lembrar, também, que o prefeito “engessou” no PSDB seus secretários candidatáveis, para evitar “surpresas”, em favor do advogado Antônio Rossi Jr., que seria o candidato titular se o Tarzan (sacana) não tivesse enfiado o Paulinho goela abaixo do alcaide, portanto, doutor Luiz não vai abrir mão de seus candidatos. Comenta-se que o ex-vereador Comeron se contenta com uma secretaria da promoção social, ele é do ramo, se deu bem (?) como secretário. Esperar pra ver.  
            Seja como for, Paulinho e Comeron são farinhas do mesmo saco, aliados e amigos do prefeito Cavani e amigos entre si na vida privada, assim como o professor Geraldo é amigo dos três. Gegê é um petista histórico, politicamente, não devia gostar de prefeito tucano, mas topou assim mesmo ser vice de um candidato aliado do prefeito, que pode cair fora do páreo, caso o desempenho dos tucanos fique abaixo da expectativa durante a campanha, pois o prefeito não vai abrir mão de seus candidatos. É bom lembrar que Comeron já denunciou o prefeito Cavani na Justiça; lembrar, também, que o prefeito “chutou” de seu governo os petistas, Jair Carvalho, Setembrina e Israel, agora na maior cara de pau eles apoiam a candidatura Comeron, que faz parte do “esquema” do prefeito, só não vê quem não quer ou se faz de bobo. Por isso, é muita falta de ética e de respeito próprio dos petistas. E doutor Luiz nada de braçada. Merece.
            Fora dos “esquemas” do prefeito, sabe-se que o médico Mazen Haidar (PP) está sendo considerado o candidato da renovação política e administrativa, que não tem rabo preso com ninguém nem está comprometido com a manutenção de “panelinhas” na Prefeitura. Itapeva precisa renovar seu quadro político, prefeito com ideias inovadoras, atualizado, vereadores que fiscalizem o Executivo, secretários com criatividade. Itapeva ainda está atrelada à herança política dos velhos caciques e coronéis, convivendo com o atraso secular de um deplorável Ramal da Fome; ninguém se toca que se deve aos maus prefeitos e a vereadores venais o fato de a nossa região ser a mais atrasada do Estado.
Há décadas Itapeva vem sendo administrada por prefeitos que na vida privada foram empresários malsucedidos, ou falidos; a maioria dos vereadores cidadãos inexpressivos, sem preparo para o caComo será o próximo prefeito?
            Com o fim da era Cavani em que o “medo do chefe” permeava o cotidiano de secretários e funcionários da Prefeitura, fica a expectativa de como será o próximo prefeito: autoritário ou liberal? Difícil saber, pois ainda não se definiu qual dos postulantes ao cargo majoritário será eleito. Entretanto, nenhum deles aparenta ter os traços ditatoriais do capo, dom Luiz, cuja gestão foi marcada pelo temor, ainda que velado, do prefeito durão, exigente, mas que fechava os olhos para o corpo mole de muitos de seus secretários, que nem adianta dar os nomes neste fim de mandato. Prefeito que a imprensa respeitou, não por suas realizações e qualidades, mas para não irritar o “homem da caneta” e ficar de bem com ele, por isso, críticas à sua gestão foram raras, indiretas, veladas, às vezes donos de jornal eram chamados ao gabinete executivo, tomavam um cafezinho e as boas relações voltavam em lugar das críticas. Numa boa.
                                      Quem é quem nas próximas eleições?
            Dos três candidatos a prefeito, dois deles, Paulo de La Rua e Roberto Comeron, têm compromisso político com o prefeito, pois tanto tucanos como peemedebistas sempre apoiaram o prefeito Cavani na Câmara, ao longo destes quase oito anos. É bom lembrar que os peemedebistas, Juninho da Bauma, Jeferson (Jé), Guari e Monteiro continuam cavanistas “roxos”, então, é difícil o eleitor acreditar que a candidatura do radialista Comeron seja pra valer, caso as pesquisas apontem que seus votos vão “atrapalhar” o candidato tucano. É bom lembrar, também, que o prefeito “engessou” no PSDB seus secretários candidatáveis, para evitar “surpresas”, em favor do advogado Antônio Rossi Jr., que seria o candidato titular se o Tarzan (sacana) não tivesse enfiado o Paulinho goela abaixo do alcaide, portanto, doutor Luiz não vai abrir mão de seus candidatos. Comenta-se que o ex-vereador Comeron se contenta com uma secretaria da promoção social, ele é do ramo, se deu bem (?) como secretário. Esperar pra ver.  
            Seja como for, Paulinho e Comeron são farinhas do mesmo saco, aliados e amigos do prefeito Cavani e amigos entre si na vida privada, assim como o professor Geraldo é amigo dos três. Gegê é um petista histórico, politicamente, não devia gostar de prefeito tucano, mas topou assim mesmo ser vice de um candidato aliado do prefeito, que pode cair fora do páreo, caso o desempenho dos tucanos fique abaixo da expectativa durante a campanha, pois o prefeito não vai abrir mão de seus candidatos. É bom lembrar que Comeron já denunciou o prefeito Cavani na Justiça; lembrar, também, que o prefeito “chutou” de seu governo os petistas, Jair Carvalho, Setembrina e Israel, agora na maior cara de pau eles apoiam a candidatura Comeron, que faz parte do “esquema” do prefeito, só não vê quem não quer ou se faz de bobo. Por isso, é muita falta de ética e de respeito próprio dos petistas. E doutor Luiz nada de braçada. Merece.
            Fora dos “esquemas” do prefeito, sabe-se que o médico Mazen Haidar (PP) está sendo considerado o candidato da renovação política e administrativa, que não tem rabo preso com ninguém nem está comprometido com a manutenção de “panelinhas” na Prefeitura. Itapeva precisa renovar seu quadro político, prefeito com ideias inovadoras, atualizado, vereadores que fiscalizem o Executivo, secretários com criatividade. Itapeva ainda está atrelada à herança política dos velhos caciques e coronéis, convivendo com o atraso secular de um deplorável Ramal da Fome; ninguém se toca que se deve aos maus prefeitos e a vereadores venais o fato de a nossa região ser a mais atrasada do Estado.
Há décadas Itapeva vem sendo administrada por prefeitos que na vida privada foram empresários malsucedidos, ou falidos; a maioria dos vereadores cidadãos inexpressivos, sem preparo para o cargo, só queriam emprego para acertar suas vidas na Prefeitura. Mazen é a alternativa para dar uma chacoalhada nisso tudo, ele não tem o apoio dos caciques da política e isso pode ser uma vantagem para o município; ele não tem dívidas a pagar numa eventual vitoria nas urnas. Porque candidato “duro”, sem grana, tem que penhorar a alma para o Diabo a fim de tocar sua campanha eleitoral.
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quinta-feira, julho 05, 2012

COLUNA DO SPC NO JORNAL A GAZETA

O circo está armado
 
            Com as últimas convenções, sábado, o circo está armado para as próximas eleições municipais. Nenhuma novidade quanto aos candidatos a prefeito; o advogado e presidente da Câmara Paulo de La Rua e Rossi (PSDB) é uma dupla formada graças à concessão do vereador Tarzan, que deixou o prefeito Cavani indicar o vice; o radialista e vereador Roberto Comeron (PMDB) e o vice do PT, o sempiterno professor aposentado Geraldo Tadeu de Almeida, pau pra toda obra do partido; e Mazen Haidar (PP) fazendo dupla com o ex-vice-prefeito e ruralista Kiko Mattos (PTB); para quem não sabe, o Kiko na campanha do Armandinho, em 88, era lembrado como aquele guri que tinha uma eguinha, que ele gostava muito, chamada Periquita. Não sei se existem outras duplas, mas como escriba em fim de carreira, me desculpem, não tenho mais paciência, nem disposição, de ir atrás de virtuais candidatos. 

            Os candidatos aprovados em suas convenções já podem tecer estratégias eleitorais a fim de caitituar votos da plebe ignara, que só vota por obrigação, não se interessa por política, vota por votar. Infelizmente, a maioria do povo que elege prefeito e vereadores não lê jornal, só usa jornal para se limpar; seu interesse está todo em futebol, religião e novela; dizer isso é politicamente incorreto, mas é a verdade. O povão vota quase sempre nos mesmos candidatos a vereador, não sabe, nem se interessa em saber, qual vereador foi melhor na Câmara, por isso, tem vereador com 30,20,12, anos de mandatos consecutivos e vão morrer vereador, é bem capaz de vereador, já falecido, receber votação, devido o desconhecimento dos eleitores. Aí vão se queixar pro bispo.

                 Migalheiros  

            Itapeva corre o risco de se eternizar como a capital do Ramal da Fome, nossa região é rica pela Natureza, mas pobre de políticos. Isso nos faz lembrar daquela piadinha do japonês, que foi reclamar com Deus por que o Brasil era rico em tudo, minérios, terras, petróleo, não tinha furacão nem terremoto e o Japão não tinha nada. Aí Deus respondeu: espere pra você ver que povinho eu vou colocar no Brasil.

Aqui na província, os políticos nadam de braçada, fazem o que bem entendem sem crítica da imprensa, que não cobra, só elogia, quem sabe escrever não denuncia, a maioria só bajula político, o prefeito anda de pernas abertas de tanto puxa-saco.

      Aqui na província todo mundo se satisfaz com migalhas, deputado é eleito pela região, mas não faz nada mais que seus colegas de outras regiões, dão migalhas para o município, as tais emendas parlamentares que entregam para o prefeito e que desaparecem sem se saber como foram aplicadas (doutor Luiz sabe do que estou falando). Nenhum projeto para a região, nada além de tirar fotos em eventos locais.
     
       Então não estou nem um pouco animado com as futuras eleições municipais, nem com os candidatos, menos ainda com aqueles que certamente vão vencer as eleições, pois não estão preparados para o cargo. Portanto, vamos continuar com prefeito e vereadores antiquados e egoístas, que só olham o próprio umbigo, que administram o município ao estilo anos 60/80, na base do improviso. Oremos.

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terça-feira, julho 03, 2012



Minhoca 
rEVISTA GLOBO RURAL

Criação do bicho pode ser rentável até em pequenas áreas. O húmus produzido é muito usado por floricultores, jardineiros e paisagistas 


Texto João Mathias
Consultora: Maria Isabel Levit* 


Se não fossem tão benéficas à natureza, as minhocas certamente seriam consideradas pragas. A cada dois meses, elas têm a população duplicada, um vantajoso atributo para os criadores desses anelídeos. Mas os predicados não param por aí: as minhocas melhoram a qualidade do solo, servem de alimentação para outros animais e têm boa demanda no mercado.
Miúdas e longas, as minhocas penetram na terra e, com seus movimentos, revolvem, arejam e descompactam o terreno, o que evita encharcamentos e diminui a ocorrência de erosões.
Ao mesmo tempo, em seu processo digestivo, eliminam restos em decomposição e "limpam" a terra, devolvendo ao meio ambiente um adubo natural. Trata-se do húmus, matéria orgânica rica em nutrientes, com muito nitrogênio, cálcio, magnésio, fósforo, potássio e extensa flora bacteriana, ótimo para o desenvolvimento de hortaliças em geral e fruteiras, entre outras culturas. O produto tem lugar garantido entre floricultores, horticultores, jardineiros e paisagistas.
Minhocário: acima do nível do solo e em área plana, mas inclinado para evitar acúmulo de água
Ricas em proteínas, as minhocas são uma boa opção de alimento para animais. É um dos pratos prediletos de criações de aves, rãs e peixes. Servem ainda para a fabricação de farinha e podem ser usadas como isca viva na pesca esportiva. Outro papel importante das minhocas é na eliminação de lixo orgânico. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem condomínios que adotam o uso de minhocários em áreas comuns para o aproveitamento de resíduos orgânicos descartados.
Os diversificados canais de venda fazem da minhocultura um meio de o criador incrementar a renda no fim do mês. A necessidade de pouco investimento inicial e os baixos custos com manutenção da infra-estrutura também contribuem para a conquista de um negócio rentável. A atividade não exige mão-de-obra especializada nem tratamento veterinário.
As minhocas não possuem olhos, dentes ou ossos, mas têm capacidade de regenerar uma nova cauda. Pelo mundo são encontradas milhares de espécies. Aqui, são nativas a minhoca brava (Pheretyma hawayana), a mansa (Lumbricus terrestris) e o minhocuçu (Rhinodrilus alatus). Entre as estrangeiras, as populares são vermelha-da-califórnia ou vermelha-híbrida (Eisenia phoetida), gigante africana (Eudrilus eugeniae) e também a européia (Lumbricus rubelus).
Raio X
Criação mínima: quatro litros de minhocas
Custo: 100 reais (para criação mínima)
Investimento inicial: Mil reais
Retorno: um ano e seis meses
Reprodução: criação pode dobrar a cada 60 dias
Mãos à obra
Início - comece com poucas minhocas. Coloque quatro litros em um canteiro de dois metros quadrados. Os minhocultores brasileiros preferem a vermelha-da-califórnia para a produção de húmus, pois é produtiva e fácil de lidar.
Expansão - para produções maiores, opte por um canteiro de 20 x 1 metro, com 30 centímetros de profundidade. Deposite seis metros cúbicos de esterco curtido. Se bem conduzida, a atividade pode alcançar em dois meses quatro toneladas de húmus, o equivalente a 100 sacos de 40 quilos.
Ambiente - o minhocário deve ser mantido limpo, o que evita a aproximação de predadores. Palha seca por cima inibe a ação de passarinhos. Livre-se de grama ao redor do canteiro, para não haver contaminação com sementes. Não deixe exceder o número de minhocas no local, pois elas não gostam de variações de umidade e temperatura, tampouco de locais muito quentes.
Estrutura - instale o minhocário acima do nível do solo e em área plana, mas com leve inclinação para evitar o acúmulo de água. Feitas de alvenaria ou madeira, as paredes devem contar com drenos para escoar o excesso de umidade. Proteja o local da chuva com telas plásticas apoiadas em suportes de arame, bambu ou madeira.
Alimentação - as minhocas se alimentam de esterco e restos vegetais, como gramas, frutas, folhas secas, papéis e matérias orgânicas em decomposição. Junte tudo para fazer uma compostagem. Faça um monte de 1,5 metro de altura, em local seco e arejado. Deixe descansar por uma semana e revire o material para aumentar o arejamento. Repita o procedimento, mas apenas com uma virada, até que o resfriamento da compostagem. Leve a massa para o canteiro somente quando, ao apertar um punhado, ela não pingar água.
Reprodução - apesar de possuírem os dois sexos, as minhocas não se auto-fecundam. É necessário o acasalamento com outra minhoca, o que pode ocorrer o ano todo. Fecundados e no interior de um casulo, os óvulos são expelidos na terra. Em cerca de 21 dias eles eclodem, e cada um origina algumas minhoquinhas.
Coleta - o método de armadilhas é uma das técnicas para se recolher o húmus produzido. Encha sacos de aniagem com esterco curtido e úmido, estendendo-os so bre o canteiro para atrair as minhocas. Após capturar a maior parte delas, transfira-as para um outro canteiro já preparado com esterco.

* Maria Isabel Levit é minhocultora e consultora da Associação de Agricultura Orgânica, Rua Paulistânia, 46, ap. 101-C, 05440-000, São Paulo, SP,  (11) 3641-4256 e 7679-7670, isamariaisa@yahoo.com.br
Onde adquirir: Maria Isabel Levit,  (11) 3641-4256; Associação Manacás, (11) 4661-8172; Minhobox,  (32) 3211-4122.




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