domingo, dezembro 29, 2013

DESENVOLVIMENTO MEDIDO PELO TRABALHO

Uma maneira mais fácil de entender e medir o nível de desenvolvimento de um povo é através da utilização do tempo de trabalho, das horas trabalhadas em cada atividade.

Um povo, como os índios brasileiros na época do Descobrimento, que dedica praticamente todo seu trabalho na agricultura e caça, é um povo pobre. Se praticamente 100 % dos trabalhadores se dedicam à agricultura, isso revela que as práticas agrícolas são rudimentares, de baixíssima produtividade, cada um precisa produzir para si e para sua família (agricultura de subsistência).

Países mais adiantados utilizam apenas cerca de 3 % de seus trabalhadores na produção agrícola (Inglaterra, França, EUA). O que fazem os demais trabalhadores (97 %)? Não precisando produzir a própria comida, os trabalhadores tem tempo para fazer cidades, ruas e estradas, casas, escolas, hospitais, carros, ciência, medicina, esporte, segurança, roupas, eletrodomésticos, vinho, celular, chocolate, para passear e viajar, enfim, fazem essas coisas que caracterizam o progresso e o nível de desenvolvimento de um povo.

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domingo, dezembro 08, 2013

FOLHA DE SP 08/12/2013 - 02h00

Brasileiros se dividem sobre impostos e papel do governo

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DE SÃO PAULO
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Nada divide tanto os brasileiros como a concepção do papel que o Estado deve ter em suas vidas. É o que mostra a mais completa pesquisa do Datafolha sobre as inclinações ideológicas do país.
Confrontados com afirmações antagônicas sobre vários temas, as pessoas se dividiram simetricamente ao falar de suas relações com o Estado.
Para 47%, quanto mais benefícios receber do governo, melhor. Para outros 47%, quanto menos a pessoa depender do governo, melhor.
No Nordeste, a região mais pobre do país, e entre pessoas que recebem até dois salários mínimos, estrato mais baixo de renda, a preferência pela ajuda do governo atinge 53%.
Outra questão que divide bastante a população tem a ver com a elevada carga tributária do país e a qualidade dos serviços que o governo oferece. Para 49%, seria preferível pagar menos tributos e contratar serviços particulares de saúde e educação.
É o que pensam 60% das pessoas que ganham mais de dez salários mínimos. A formulação alternativa, pagar mais impostos e ter saúde e educação gratuitas, é preferida por 43% da população.
O Datafolha faz pesquisas sobre as preferências ideológicas da população desde setembro de 2012, mas esta foi a primeira vez em que os assuntos econômicos foram incorporados ao questionário. Foram realizadas 4.557 entrevistas em 194 municípios, nos dias 28 e 29 de novembro.
Os resultados mostram que o brasileiro médio preza valores comportamentais de direita, mas manifesta acentuadas tendências de esquerda no campo econômico.
Em todo o país, 41% identificam-se mais com ideias de esquerda ou centro-esquerda. Outros 39% são mais simpáticos aos valores de direita ou centro-direita.
A pesquisa deixa evidente a simpatia que os brasileiros têm pela ação do Estado. Quase 70% acham que o governo deveria ser o principal responsável pelo crescimento econômico do país, e não as empresas privadas.
Além disso, 58% entendem que as instituições governamentais precisam atuar com força na economia para evitar abusos das empresas.
Um contingente de 57% diz que o governo tem obrigação de salvar as empresas nacionais em apuros quando elas enfrentam risco de falência. E 54% associam leis trabalhistas mais à defesa dos trabalhadores do que à ideia de empecilho às empresas.
Nas questões de comportamento, os resultados da pesquisa foram semelhantes aos de levantamentos anteriores produzidos pelo Datafolha. Quando o assunto é religião ou drogas, há quase uma unanimidade nacional. Quase 90% acham que acreditar em Deus torna alguém melhor. E 83% continuam a favor da proibição das drogas. (RICARDO MENDONÇA)

Editoria de Arte/Folhapress

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